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Perguntas e respostas sobre a Covid-19 relacionada à CME

Devido ao crescente número de casos, o coronavírus (Covid-19) tem gerado preocupação em pessoas de todo o planeta. Neste momento, a desinformação é a maior inimiga. A falta de informação atinge todos os setores e todas as atividades da sociedade. No ambiente hospitalar, que lida de forma mais direta com o vírus, não poderia ser diferente.

 

Para promover a conscientização, incentivar a prevenção do contágio e orientar a execução correta de procedimentos, a Santalmas criou um guia especial. O material contém as perguntas e respostas mais relevantes no que se refere ao coronavírus dentro da CME. O acesso é gratuito.

 

Fique à vontade para divulgar a todos os profissionais que, de alguma forma, podem se interessar pelo assunto!

Perguntas e respostas sobre a Covid-19 relacionada à CME

 

Escolha a etapa do processo ligado à CME a qual deseja alguma informação relacionada ao coronavírus:

 

Fase de limpeza

  1. Tanto o processo de limpeza manual quanto o automatizado são eficazes para a eliminação do vírus?

Sim! Os dois processos de limpeza, quando realizados corretamente, conforme as determinações e as boas práticas, são eficazes na eliminação do vírus na superfície dos artigos.

 

  1. Existe alguma forma específica de limpeza para eliminação do coronavírus?

Não existe diferença na realização das etapas de limpeza. Os protocolos operacionais de cada instituição devem ser seguidos, tendo como base as normativas vigentes.

 

  1. É necessário processar de forma separada os materiais que tiveram contato com pacientes infectados pela Covid-19?

Apenas os artigos críticos devem ser processados de forma diferente dos semicríticos. Não há a necessidade de separar os materiais da mesma classe. É importante destacar que todos os artigos processados no expurgo da CME são considerados contaminados e, como tais, são submetidos ao processo de limpeza dentro dos padrões estabelecidos pelas normativas vigentes.

 

  1. Existem equipamentos de proteção individual específicos para o processo de limpeza dos artigos contaminados com o coronavírus?

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Não. Podem ser utilizados os mesmos EPIs padronizados para o processamento dos materiais contaminados. São eles: máscaras cirúrgicas, óculos de proteção ou protetor facial, capotes de manga longa e sapato fechado, além da roupa privativa e do gorro.

A correta higienização das mãos antes e após o processo de limpeza merece destaque. Afinal, a atitude, junto aos procedimentos de segurança executados na CME, é responsável por eliminar o risco de contaminação.

 

  1. Existem detergentes ou insumos específicos para o processo de limpeza?

Não. Os detergentes específicos por tipo e característica dos artigos sempre devem ser utilizados. É necessário avaliar a classificação de cada um. Os insumos usados no processo de limpeza também precisam contemplar a especificidade do artigo, de forma a evitar particularidades por contaminação.

 

Fase de preparo

  1. Quais são os EPIs utilizados para garantir um preparo seguro dos materiais hospitalares?

Devem ser utilizados os EPIs padronizados para essa fase, considerando a determinação da legislação vigente. São eles: luvas de procedimento, óculos de proteção ou máscara facial, máscaras cirúrgicas, roupas privativas, gorro e calçado fechado.

 

  1. O coronavírus poderá permanecer no material ou no artigo após a fase de limpeza?

Caso a limpeza não tenha ocorrido da forma eficaz, sim. Por esse motivo, a fase de preparo compreende a inspeção criteriosa, sendo obrigatório o uso de EPIs por todos. Caso seja identificada qualquer sujidade, o artigo deverá retornar ao processo de limpeza.

Cabe, mais uma vez, reforçar a importância da higienização das mãos antes e após o processo de preparo.

 

Fase de esterilização

  1. Existe a possibilidade de contato do coronavírus na fase de esterilização?

Sim. Existe o risco de contaminação em todas as fases. Porém, nessa etapa, assim como na de arsenal, o risco está relacionado ao contato entre profissionais, devido à manipulação. Portanto, deve-se evitar esse contato e sempre reforçar a importância da higienização das mãos.

 

  1. Existem testes biológicos específicos para validação do processo de esterilização dos artigos que tiveram contato com pacientes contaminados pelo coronavírus?

Não. Os testes biológicos devem ser realizados de acordo com o padrão estabelecido pela RDC15, seguindo as normas de segurança. Isso também vale para todos os testes químicos aplicados no processo de esterilização.

 

  1. Apenas a esterilização elimina o coronavírus?

Não! O processo de desinfecção também elimina os vírus dessa classe. Cabe destacar que é necessário realizar o processo de desinfecção dentro dos padrões exigidos pela RDC15. Da mesma forma, os métodos de esterilização precisam cumprir as determinações.

 

  1. Atualmente existe um método de esterilização mais eficaz para eliminação do coronavírus?

Todos os métodos permitidos por lei são eficazes para eliminação do vírus Covid-19. Porém um dos métodos mais utilizados para os materiais respiratórios e termossensíveis é o método físico-químico-gasoso de PPH Plasma de Peróxido de Hidrogênio, que utiliza a eficiência das esterilizadoras e a efetividade de um processo seguro e rápido.

 

Fase de arsenal e transporte

  1. Existe a possibilidade de contato do coronavírus na fase de arsenal ou distribuição e transporte?

Sim, existe a possibilidade de contato entre os profissionais de saúde. Pode acontecer a partir da embalagem do material. Caso o profissional seja contaminado, ele poderá disseminar o vírus por meio do contato mútuo no material estéril através da embalagem. Assim, é fundamental a higienização das mãos antes de qualquer contato com o material estéril.

 

Caso tenha alguma dúvida relacionada ao coronavírus no contexto da CME, entre em contato aqui! Um de nossos especialistas responderá ao seu questionamento.